André Leta
Treinador de corrida há 35 anos, corredor há 40, maratonista e educador físico. Mestre em Biociências da Atividade Física pela UFRJ
André Leta
Treinador de corrida há 35 anos, corredor há 40, maratonista e educador físico. Mestre em Biociências da Atividade Física pela UFRJ
Desempenhos em Maratonas
Conforme mencionado em publicações anteriores, o desempenho em maratonas pode cair até 3% em média, quando realizamos ela acima de 26 graus comparado com valores inferiores a esta temperatura (IAAF). Posto isto, sabe-se que as provas mais rápidas e os recordes são realizados nas temperaturas e umidades mais baixas, no outono europeu.
Estudos Realizados
Dois estudos relevantes foram conduzidos, a fim de compreender em qual temperatura, Galloways S. D. R. e Maughan R. J. (1997), e umidade, Maughan, R.J. e col (2012), as principais variáveis de desempenho atlético obtinham o melhor rendimento. Veja abaixo alguns dos resultados obtidos.
Próximo destas condições, na Maratona de Berlin de 2018, com 13,8 graus de temperatura e 70 % de umidade relativa do ar, Scheer, V. e col (2021), o queniano Eliud Kipchogue estabeleceu o novo recorde oficial para a distância em 2h:02:39.
Conclusão do Estudo
Os grupos de 24% e 40% obtiveram melhores resultados no tempo de exaustão comparados com os grupos de 60% e 80% de umidade relativa. O grupo de 24% realizou 8.6 minutos a mais de tempo de exaustão que o grupo de 40%
Recomendações Finais
Levando-se em consideração os estudos laboratoriais e as condições reais onde a maioria dos recordes mundiais foram batidos:
Sheer, V e col (2021).
Confira os resultados dos estudos, e as recomendações para escolher em que cidade irá realizar o seu próximo PR.
“Verão que não é à toa que escolhi correr a Maratona de Porto Alegre em junho deste ano.”
Forte abraço e ótimas corridas!