A menopausa, que se inicia por volta dos 50 anos, é caracterizada pela total interrupção da função ovariana e a liberação de importantes hormônios sexuais femininos como o estrogênio e a progesterona.
A menopausa impacta não só o sistema reprodutor feminismo e funções sexuais, mas também promove alterações importantes no sistema cardiovascular, ósseo, nervoso e muscular, afetando ainda o metabolismo e a forma que as mulheres utilizam e armazenam a gordura corporal.
Ela também se caracteriza por mudanças comportamentais, sintomas cognitivos e distúrbios do sono.
Por estas alterações na fisiologia feminina, em conjunto com o envelhecimento, ela é associada com o ↑ da gordura corporal, ↓ da massa muscular, e o desenvolvimento de diversas doenças, como as cardiovasculares, diabetes, osteoporose e modalidades de câncer.
Por todo este cenário, não é à toa que inicialmente “enfrentar” a menopausa, traz apreensão, e é um desafio para a grande maioria das mulheres.
Muito se estuda nesta área e seus efeitos podem ser acompanhados e controlados com a atuação conjunta de uma equipe interdisciplinar composta de clínicos gerais/cardiologistas, ginecologistas, endocrinologistas, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas e profissionais de educação física.
Junto com a Terapia Hormonal, as mudanças no estilo de vida, com destaque para a atividade física e exercício, estão entre as principais estratégias para a melhora da qualidade de vida, bem estar e saúde durante e após a menopausa.
Numa sequencia de posts abordarei o importante papel do exercício durante a menopausa, dando as principais dicas de como você deve conduzir o seu programa de exercícios para manter-se saudável.
Neste 1o post abordarei a conceituação, classificação, os sintomas, quais os comprometimentos para a saúde a as principais estratégias de intervenção.
Autor: André Leta (www.instagram.com/andreleta10)